Habitat natural de demônios


Quando Deus expulsou Satanás do céu, foi ati­rado à terra, e aqui seus súditos procuram se es­tabelecer. Mas alguns lugares e ambientes dão-lhes acolhida, e ali eles se sentem "em casa". Ve­jamos alguns deles.


Cemitérios. Quando os demônios se apossa­ram do gadareno, para onde o levaram? Para o cemitério. Tiraram-no da cidade, do contexto fa­miliar, para fazê-lo vagar entre os sepulcros, entre cadáveres.


Prisões. As celas nos presídios estão cheias de demônios. Só quem já entrou ali sabe do que es­tou falando. O diretor de uma das maiores casas de detenção de Minas diz que o ambiente ali den­tro é terrível; sente necessidade de muita oração em seu favor. Ele está lidando com pessoas que no instante em que estão bem, que parecem ser amigos, podem pegar um deles ou um companheiro de cela e matá-los sem um pingo de remorso.


A gente conversa com certos presidiários e não consegue acreditar que uma pessoa aparente­mente inofensiva foi capaz de matar dez, quinze. Cada vez que um preso retorna a um lugar des­ses, fica mais cheio de demônios.


Hospitais. Quando entramos num hospital es­tamos entrando num verdadeiro antro de demôni­os. Na qualidade de pastor entro em CTI, e já vi enfermeiras e médicos possessos, e tive de repre­ender os espíritos que ali estavam, A gente vai lá orar por enfermos, e quando volta para casa vêm demônios atrás.


Zonas de prostituição. Preste atenção quando passar por locais conhecidos pela práticas da prostituição: os mendigos estão todos por ali; o aspecto do lugar é feio, sujo. Quando subimos o viaduto da Lagoinha, rumo à cidade, e olhamos pra baixo à direita, não se vê uma casa de boa aparência. Há lixo até nos beirais das janelas, nas marquises. O cenário é deprimente.


Motéis. Nem em sonho o evangélico deveria le­var a esposa a um motel. E os que agem dessa forma tão temerária argumentam que estão com a própria esposa. Que mal pode haver?


Ninguém precisa ir a um motel para ter prazer na intimidade com seu cônjuge, porque estará entrando em ambiente satânico. Não precisamos procurar o que o mundo tem. As Escrituras dizem que nosso leito deve ser sem mácula. Ninguém é capaz de transformar um quarto de motel em um ambiente puro, sem mácula. O mais provável é que isso se tornará uma isca satânica, em vez de um lugar de satisfação.


Num dos encontros de casais que promovem os rada última sexta-feira do mês, admoestei os ca­sais que vão para motéis em busca de novidade na relação, ou a título de comemorar alguma data importante para o casal, ou simplesmente quebrar a rotina.


Terminada a reunião, enquanto tomávamos o lanche, passei por três casais que estavam rindo, comentando em tom de desaprovação o que eu havia falado. Dois saíram da igreja, e já estão di­vorciados.


Os freqüentadores de motel fiquem sabendo que quando saem dali espíritos malignos responsáveis pela impureza os seguem para o seu lar. Afinal, se você freqüenta o ambiente deles, por que eles não podem ir ao seu? Você foi lá convidá-los!


É esse o recado do diabo para eles:


"Já que você vem ao meu ambiente, eu também vou ao seu."


Ambientes sujos. Quando os demônios viram que iam ter que sair do gadareno, pediram per­missão para quê? Para entrar numa manada de porcos. Por que não escolheram um bando de pombas? Porque onde há sujeira, ali eles se sen­tem bem.


Aquele lugar era uma cidade de criadores de porcos, cheia de pocilgas. Consigo até imaginar o Cheiro mau nas redondezas. Viajando, já passei por lugarejos que rescendem a chiqueiro, onde tudo parece sujo. Porcos andam livres pelas ruas.


Cuidemos com a sujeira nos quintais, quarti­nhos de despejo cheios de teia de aranha, cantos cheios de entulhos. Vamos amontoando coisas "que um dia podemos precisar", que um dia "pode ser útil", mas que só servem para ajuntar barata.


Precisamos então fazer uma limpeza em nossa casa, jogar certas coisas fora.


Atentemos também para os ambientes que têm fama de lugar de fofoca, como salão de beleza, barbearia, sem esquecer as casas de jogos. Os demônios andam às soltas nesses lugares.


Embora alguns ambientes sejam facilmente re­conhecidos como habitat natural de demônios, onde têm eles total acolhida, e se "sentem em casa", como os que acabamos de citar, não signi­fica que não habitem ambientes saudáveis, luxuo­sos, ou aparentemente neutros.


Um restaurante chique pode estar tão infesta­dos de demônios quanto uma capela cheia de imagens e crucifixos. Basta que se lhe dêem aco­lhida ou abram brecha à sua atuação.


Sedes de governo. Fomos convidados, eu e al­guns pastores, para orarmos por um ex-prefeito de Belo Horizonte. Ele se ajoelhou, e impusemos a mão na sua cabeça. Fiz uma oração invocando a bênção e a sabedoria divina sobre ele, para que administrasse bem a cidade, quando então o Espí­rito Santo me repreendeu. Se eu estivesse orando por um chefe de centro espírita, será que seriam aqueles os termos que usaria? Como deveria estar orando? Como um dos pastores que ali estavam:


"Demônios que atuam neste ambiente, nós os repreendemos em nome de Jesus. Não aceitamos sua presença aqui na prefeitura; saiam todos. Vão saindo um a um. Este lugar não lhes pertence..."


Foi aí que me despertei. Estar diante de uma autoridade, um homem fino, educado, não muda o fato de que aquele é um lugar onde os demônios deitam e rolam. A sede de poder cega, e as pessoas são capazes de qualquer coisa para conquistar e manter o poder. Todos sabemos dos envolvi­mentos de líderes políticos brasileiros com viden­tes, inclusive presidentes.


Por isso, a mesma atitude que tomamos frente a um possesso, ou diante de um altar de imagem de santo, deve nortear nossa postura quando na casa suntuosa de um executivo, ou no palácio do pre­sidente, ou governador, ou em presença de qual­quer autoridade do povo.


Tomemos cuidado ao entrar e sair de determi­nados locais e ambientes. Corremos o risco de sair mal-acompanhados.


Extraído do livro Artimanha das Trevas, Desmacarando o Inimigo, de Jorge Linhares


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